Vamos Medusa, o que queres de mim?
Se paralisas meu corpo com teu olhar de feitiço...
Prendendo o brado silencioso de minha voz,
Fazendo do Carma teu Amor e teu vício.
Vens friamente sibilar nos ouvidos
Meu, que sou teu, dos demais sou a morte.
Te enganas ser vil, completa indolente...
Se me entrego a teus olhos, nunca fui forte.
Podias ser Deusa da beleza mais rara!
Contudo ousaste, ofendeste Minerva,
Sentes que hoje teu véu é serpente
E que os sirvo parado, preso na pedra.
Gemes sozinha na escuridão do vazio...
Reclamas da vida... me pedes um beijo,
Te escuto e escuto, nada mais sinto
Somente teus lábios se unindo ao espelho.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Absolutamente fascinante!
ResponderExcluir