Belo.. posto além nuvens, ó céu azul...
Que outro murmura como tu em raios,
Que outro, digas? Outro não há, apenas tu.
Eternizado nos dedos de teu escravo.
Ludibriar-te-ei jamais, que nada é eterno...
Nada, deste invólucro que és mais puro.
Proteges cândido o porvir do inferno,
Sem saber de tal, dissolves no mundo.
Ó grande, talvez amanhã sejas tu memória
Bonita, infame, de explicações científicas...
É possivel que assim te deem mísera glória,
Uma história digna de tua necessária vida.
No entanto, demasiado esperas de um pecador.
Não te deixe enganar por migalhas de pão,
Se me faço forte, dos mais fracos sou,
Se te ofereço qualidades é a humilde educação